16 dezembro 2010

Amor, solidão, escravidão...

Não sei o que é amor
muitas coisas dizem sobre o ele
mas nada nunca perfeito
nada que seja chegada
algumas vezes apenas partida.
Tentando amor se faz despedida
minha solidão se vai
encontro estanheza, distração
destas dúvidas do que é existir,
que talvez estar só é também aprender
a ter a si por companhia.
Quero brincar, imaginar, rir, sonhar
desejo um universo que desconheço,
mergulho em um labirinto
e me perco, chamando isso de amor.
Por impulso ou desespero me olho
sou tomado por desapontamento
renego o que digo acreditar
pelo medo de metamorfomizar
este que chamo de eu.
O problema de não conseguir voltar
pode vir a ser um dia solução,
sendo sequestrado e cativo
em um labirinto diferente,
deixando de ser escravo de quem sou
involuntariamente, sem culpa e rancor.

Um comentário:

Luisa Medeiros Araruna disse...

Me lembrou uma musica da Edith Piaf

Esta ai um pedaço da traduçao

"É o amor que faz com que se ame
É o amor que faz sonhar
É o amor que quer que se ame
É o amor que faz chorar...

No amor, é preciso lágrimas
No amor, é preciso se doar
(...)
E os que não têm lágrimas
Não poderão jamais amar
É preciso tanto, tanto de lágrimas
Para ter o direito de amar"