17 junho 2007

Mulheres modernas

E afinal, de que importa se ele chegar a me amar? – Perguntava ela a si mesma, como quem procura se convencer de alguma coisa – Pois afinal, nós mulheres de hoje somos conquistadoras, mulheres de atitude que venceu o comodismo que tinham as nossas avós. É essa a nossa resposta aos homens galinhas, pois não mais somos dóceis objetos de coleção dos homens ou amuleto, temos a liberdade de escolher, temos a capacidade seduzir sem necessariamente ter paixão.
Nossos corpos, nossas vozes, nosso olhar, são mais perigosos aos homens que eles podem imaginar, pois cada item de nossa sedução exibe um quê de inocência e caridade, e porque não dizer de esperança? Podemos mentir ao mais feio dos homens, e por mais óbvia que seja a mentira ele preferirá acreditar em nossas palavras que no espelho que se vê todos os dias. A suavidade de nossa pele, seu leve calor e seu fresco aroma encontram-se na natureza apenas em nosso corpo e é em contato com este que seus corpos ardem em tentação, mas também em nosso direito de dizer não em nos tocar que eles se fazem o mais frágil, o mais pobre dos seres.
Temos poder! Podemos até ganhar menos que eles para o mesmo trabalho, mas sabemos que se for de nosso querer nem precisamos dividir as contas. Não precisamos experimentar o toque de um único homem na esperança de sê-lo aquele nosso ideal, afinal todos os homens querem apenas o sexo que podemos dá-los, seja pelo prazer do coito mas também o de falar aos amigos, e mal sabem eles como nós mulheres também conversamos este mesmo assunto e somos honestas em dizer se foi bom ou ruim e contamos isso em detalhes. Mas se há uma coisa onde reside nosso poder sobre os homens, este está em deixá-los completamente perdidos, sem conseguir imaginar o porquê de nossas atitudes e palavras, de fazer com que eles possam até quando certos estar errados, de os obrigar em fazer coisas que nunca pensariam em fazer se não fosse a necessidade de conseguir nossa atenção.

2 comentários:

Bruno Leonardo disse...

Certas mulheres são naturais em seus pensamentos e artificiais em suas atitudes de uma forma muito atenuada. Confudem igualdade com os homens, com aquilo que realmente elas gostariam de fazer em seu âmago, e acabam, no final das contas, por tornarem-se vítimas maiores do que aqueles a quem pretendem atingir.

Unknown disse...

excelente meu caro
e bem sutil
=)