18 abril 2010

Passado, presente, futuro, etc...

Olhou para trás e viu seu passado, sorriu ironicamente de tanto espanto com suas decisões precipitadas que tomou em alguns momentos, um sorriso de quem não acha possível ser totalmente adulto e isento de alguma infantilidade, um sorriso de quem acredita que daqui a dez anos, cinco anos, ou mesmo em alguns meses verá alguma estupidez nos momentos seguintes deste que presente, ou mesmo de algum momento passado que sua experiência atual não o faz acreditar ter sido estúpida. A experiência amorosa é um exemplo onde é comum o sentimento de engano, seja pelo fato de ter acreditado amar quem não era verdadeiramente amor ou ter deixado passar quem poderia ser um verdadeiro amor. O tempo do acerto é quase sempre do tempo presente ou adiante, como se o passado fosse um aglomerado de pistas a serem usadas como precauções.

Talvez não exista muito que fazer para não errar, de evitar em um momento futuro olhar para trás e considerar “Meu Deus! Como eu era ingênuo em acreditar nisso!”, mas pelo menos é possível pensar que refletir sobre isso nada mais é que uma mera distração.

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