Quando olhei para mim mesmo algo estranho ocorreu, eu não era mais eu, aquele eu que seria para outros e para mim mesmo...foi ao mesmo tempo que vi os outros não serem mais ninguém, pois não espelhavam mais um exemplo de eu, algo que poderia tomar em alguma instância a mim mesmo...
Eu – múltiplo, eu – único, em coexistência por meio de acontecimento pela experiência, não mais por expectativas nem próprias nem de outros.
Bebo um gole de água, tem um gosto diferente da mesma água que a pouco tomei... e ainda assim não faz tanta diferença porque ela antes já devia ter esse gosto.Encerra-se o momento de perguntas e ter respostas, neste momento apenas percebo e me calo.
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