A muito tempo ele era uma pessoa fria, sentimentos pensava possuir, bondade ele achava ter, emoção acreditava sentir, paixão não se permitia ter senão uma rara excessão.... sua voz tímida sabia sempre o que dizer ao questionado de "sua paixão", por sua eloqüência fez de muitos companheiros, bem como teve dele quem não gostasse; este último não importava por viver em uma realidade totalmente altruísta.
Acreditou durante muito tempo na bondade humana, mesmo somente por histórias épicas de livros as tê-las exemplificadas. Naquele contexto, tal "bondade humana" representava a própria humanidade se fazendo a existir conforme seu verdadeiro rosto, rosto inclusive nomeável! No entanto para sua própria sorte, e bendita ela foi, percebeu que os próprios anunciadores deste "verdadeiro" Homem eram os menos comprometidos com essa "bondade humana", essa bondade que considerava pelos livros que lia algo totalmente pura, impassívo de imperfeição...
Com tais mudanças aquela sua única excessão de paixão q se permitia se foi; isso depois de muito evitar para que não acontecesse, foi essa paixão arrebatada por Valquírias.
Chegou a conclusão que com seus 21 anos de idade, cujo idade muitos diriam "-Ah, está novo ainda! tem mto o q viver!", não havia nada vivido, nada... nada! Tinha que descobrir o que realmente envolvia o humano, como sê-lo, mas sem envolver-se muito com pessoas... seus próprios pais o ensinaram isso, "-Não se deve confiar em ninguém!" (...)
(...) um dia conheceu alguém que de certo modo ele reconhecia a tal "bondade humana" que ele não mais acreditava, passou a achar que sentia gostar desta pessoa, mas nunca demonstrou, mesmo tendo por 1,5 mês tentado namorar... frio, sério, metódico, de poucas palavras e poucas ações... talvez a sua ação mais sentimental e humana foi de resignar-se em dizer não ser capaz de ainda ser amável como a companheira merecia e pedir que ela seguisse sua vida sem ele. Ainda hoje ele busca diferenciar-se daquela figura inumana que foi, hoje ele inclusive se diz apaixonado. Seu olhos tem um brilho, seu rosto um sorriso estranho a esses que antes o conheciam, inclusive a felicidade daquela qual ele é apaixonado tenta multiplicar por seus gestos, palavras e permitindo-a liberdade... já havia ele esperimentado sutilezas de "humanidade", mas nunca havia se sentido como sendo tão humano como agora.
Talvez que antes achava haver algo que "é" humano e agora agora apenas se permite experimentar estar "sendo" humano...
20 maio 2006
04 maio 2006
???
Fazer?
Pensar e fazer?
Pensar, esperar o momento certo e então fazer?
Mas fazer o que? Tem alguma coisa definida? Encontramos algo novo e nossa incoerência com esse novo faz-nos inclusive pensar algo "Porquê?"
Esse "Porquê?" é de dúvida? Ou é uma afirmação? Afirmação como daquelas ditas perguntas em fim de aula, que na verdade o aluno pedante se utiliza... mas não, no caso desse "Porquê" não trata de ser pedante, trata quem sabe de um batismo, criação pela destruição não em sentido niilista da palavra, mas da reconstrução de si, ou mesmo da reestruturação de como pensar um outro...
(...)
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