21 abril 2011

não é uma escolha...

Não há escolha, pensou Cristiano. Diante daquela sensualidade, provocativa, de fazer seus olhos brilhar de espectativas, não haviam escolhas.
Não precisou nem sair de seu confortável lugar ao bar, ou mesmo de largar seu copo de whisky. Cansada das cantadas sem graça de outros ela o abordou, percebendo nele uma naturalidade e confiança em si mesmo, tipo de cara que não é tempo perdido ao menos cumprimentar.
Cristiano não exigiu dela nem amor, nem sexo ou nem amizade, e talvez por isso consegue oferecer e receber com as mulheres tais laços. Cristiano não escolhe quando tais coisas devem se dar, pois fazem parte da vida, nela está, acontecem principalmente quando não se tenta controlar.